terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ano dois mil e nove, foi um grande ano. Aprendi que a vida exige muito de nós, e que o Ser Humano nem sempre esta na melhor forma de disponibilizar o que queria realmente dar, por causas próprias, ou então por simples falta de tempo. Contudo, este ano foi um dos melhores da minha vida, por estar a passar numa grande fase da minha vida – a adolescência. Época onde tudo nos parece o fim do mundo, os primeiros amores parecem os últimos, as primeiras grandes desilusões que nos parece nunca serem possíveis de curar, grandes perdas, mas também é a melhor altura que temos na vida, para fazer sobressair a nossa felicidade e o maior divertimento. Ao longo de todo este ano, sorri, chorei, partilhei, amei, desiludi, lutei, fracassei, aprendi, cresci, errei, perdi, ganhei, diverti (...) e todo o conjunto imaginário de verbos que poderá existir, mas o verbo Viver, no geral é o melhor que se adequa certamente. Conheci várias pessoas, ao longo deste ano, algumas que de certa forma ainda continuam presentes na minha vida, e que não quero que saíam. Outras, entraram, mas por actos menos bons, não permaneceram o tempo que desejariam, e expulsei-as da chamada rede de amigos. Só tenho pena de não ser dona do tempo, pois haveriam grandes momentos, ao longo deste grande ano de dois mil e nove que viveria mais intensamente, e repetia-os todas as vezes que me apetecesse. Momentos esses que marcam a vida de uma pessoa, e este ano, certamente superou todas as expectativas. Fiz uma longa descoberta, a chamada descoberta do amor. Senti emoções, sentimentos, que nunca em tempo algum tinha sentido. Há um grupo de pessoas, a quem devo um grande obrigado mesmo, do fundo do coração, o que têm vindo a fazer por mim. Quando estiverem a ler isto ou talvez ouvir, sabem perfeitamente a quem me refiro. Aprendi muito convosco, mais do que com qualquer outra pessoa durante este ano, por vezes duvidava de algumas palavras vossas, tal como voces das minhas, mas sabem exactamente o que sinto ; e peço desculpa por isso, por ser tão insegura e frágil, o que me levou de certa forma, a escutar-vos e admirar-vos de uma forma mais especial. Juraram-me amor eterno. Amigos. O melhor da vida, um grande obrigado mesmo, por estarem sempre aqui para tudo o que preciso, por nunca me deixarem cair, quando alguém me mandava abaixo e o mundo desabava em cima de mim. Tenho recordações de todos, de todos mesmo. De almoços, jantares, festas, fotografias, risos, noites, dias, tardes, choros. Fizeram de mim, o que eu sou hoje. As amizades são incomparáveis, não há comparação possível. Podemos conhecer uma determinada pessoa num dia, e passados dois, três, quatro dias, essa mesma pessoa pode já ser das mais importante que temos connosco. Isso este ano, aconteceu-me mais que uma vez. É claro, que também tenho aquelas amizades douradoras, de á anos. Há coisas que me arrependo de não ter dito e feito, como outras coisas que fiz e não deveria ter feito. O meu grande mal é entregar-me de cabeça as pessoas. Houve pessoas que aguentaram, outras não. De nada as tenho a culpar, ajudaram-me a distinguir de outras. Disse coisas que não queria, como agi de cabeça quente, e quase deitei tudo a perder, soube perdoar quem devia, e soube amar quem merecia. Agora com um novo ano á porta, só quero continuar com quem esta comigo, com as recordações deste longo ano, e memórias dos maiores momentos da minha vida. Um ultimo obrigada a todos, sem qualquer tipo de excepção. Foi um ano de grandes explosões de emoções e sentimentos, amor, amizade, ódio, paixão, e sei que as pessoas que escolhi para nutrir tal sentimento foram as acertadas contudo ainda há alguém que me esta a dever muito, e que a qualquer momento se pode aperceber disso, correr para mim e dizer o que eu quero ouvir, mas agora talvez já seja tarde de mais.